Plano Viver Sem Drogas reabilita dependentes quÃmicos na Bahia
Integrante do programa estadual Pacto pela Vida, o Plano Viver Sem Drogas completou um ano de implantação no dia 11 deste mês. Coordenado pela Superintendência de Prevenção e Acolhimento aos Usuários de Drogas e Apoio Familiar (Suprad), da Secretaria Estadual da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH), o conjunto de ações é subdividido em quatro eixos: ampliação da Rede SUS, integração e qualificação dos dispositivos que lidam com o uso abusivo de drogas, prevenção ao uso de drogas e sistema complementar, como os convênios da SJCDH com comunidades terapêuticas.
De responsabilidade dos municípios, o atendimento aos casos de abuso de drogas depende da estrutura oferecida por serviços como os do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps-AD) e outros que compõem a rede de saúde mental. “Ao governo estadual cabe articular esses serviços para que eles funcionem em rede, capacitar e orientar a política”, afirmou a superintendente de prevenção e acolhimento aos usuários de drogas e apoio familiar, Denise Tourinho.
O papel do Plano Viver Sem Drogas é articular os setores, como o judiciário e a segurança pública, com os sistemas de saúde e assistência social. O objetivo é que essas áreas constituam uma rede preparada para o enfrentamento das drogas no estado. “Há algum tempo, a questão das drogas era tratada exclusivamente como questão de polícia. Hoje sabemos que a questão das drogas tem um cunho social muito grande e também envolve a área de saúde mental”, disse Denise.